O Brasil criou mais de 132,7 mil empregos com carteira assinada em outubro, uma queda de 29% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado foi o pior da série histórica para o mês de outubro do novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
Com o baixo desempenho, foram abertas 629.085 solicitações de seguro desemprego no mês passado, 45 mil a mais que no mês de setembro, quando 583.980 trabalhadores tiveram que recorrer ao seguro.
Em outubro, foram 2.222.962 admissões contra 2.090.248 demissões, um saldo positivo de 132.714 colocações profissionais. Se forem levados em consideração os últimos 12 meses, o saldo foi de 1.787.839 adimissões.
De janeiro a outubro deste ano, o estado que criou mais empregos foi São Paulo, com 609 mil, seguido de Minas Gerais, com quase 208 mil empregos. Em terceiro e quarto lugares vêm Paraná, com 163 mil e Rio de Janeiro, com 149 mil. O último colocado em geração de empregos foi o estado de Roraima, com 5,8 mil.
Apesar do pior resultado da série histórica, segundo o Ministério do Trabalho, 24 das 27 unidades da federação tiveram saldos positivos.
Os estados com maior saldo foram São Paulo com mais 47.255 postos, Rio Grande do Sul, com 14.115, e Rio de Janeiro, com 10.731. Já os estados que tiveram os piores saldos foram Goiás com menos 45 postos, Mato Grosso, com menos 172 e Bahia, com menos 579.
A maior parte dos empregos criados têm salários de até 1,5 salário mínimo, com 133.188 colocações. Nenhuma outra faixa salarial passou de 21 mil empregos em outubro. O salário médio das admissões neste mês foi de R$ 2.223,62.